O empresário curitibano Tiago Wolpe compartilha com a Revista Graciosa seu olhar sobre esse paraíso natural.

Frequento a Ilha das Peças há cerca de 18 anos e, nesse tempo, vi o movimento de turistas crescer muito. Mas, diferente da Ilha do Mel, que tem mais bares e festas, a Ilha das Peças se mantém como um refúgio tranquilo, um lugar preservado e perfeito para quem busca contato com a natureza.

Com esse aumento do turismo, os restaurantes locais também evoluíram, melhorando a estrutura e o atendimento sem perder a essência da comida raiz. Um dos meus favoritos é o Cico Petiscaria, inaugurado há quatro anos. Ele trouxe um toque de conforto e modernidade, sem abrir mão da tradição: peixinho frito e assado, camarão, purê, ostras… tudo com o sabor autêntico do litoral.

Mas o que faz a Ilha das Peças realmente especial são seus encantos naturais. Um dos espetáculos mais bonitos é a revoada dos guarás, aves de plumagem vermelha que ganham essa coloração por se alimentarem de caranguejos. É um privilégio vê-los voando ao pôr do sol. A ilha também é um berçário de botos-cinza. Basta passar uma tarde na baía para ver dezenas deles nadando, caçando e brincando com seus filhotes.

Outro atrativo da região é a pesca esportiva, com o robalo como protagonista. A Ilha das Peças tem muitos manguezais preservados, que servem como berçário natural para essa espécie. Isso atrai pescadores que buscam a emoção de capturar esse peixe arisco e combativo.

Além da natureza e da gastronomia, a Ilha das Peças também tem uma história marcante. O nome vem da época do tráfico negreiro, quando os escravizados eram chamados de “peças” e desembarcavam na região. Outra curiosidade histórica é a torre colonial portuguesa, que ainda pode ser vista, mesmo caída, e fazia parte do sistema de controle da navegação na costa.

Seja pela tranquilidade, pelo ecoturismo ou pela boa comida, a Ilha das Peças é um destino que vale a pena conhecer.

Como chegar

A forma mais fácil é saindo de Paranaguá, onde você pode pegar um táxi náutico (viagem de 30 minutos) ou uma barca de linha (cerca de 1h). Também é possível sair de Pontal do Sul ou da Ilha do Mel, mas nesses casos, apenas com táxi náutico.

O Tá na Rota, programa exibido pela TV Tarobá, afiliada da Band em Londrina e Cascavel, acompanhou de perto as iniciativas de acessibilidade no Verão Maior Paraná 2025, que avançaram muito nesta temporada, trazendo uma experiência de lazer inclusiva para todos. Desde o uso de cadeiras anfíbias até a criação de espaços exclusivos para pessoas com deficiência nos shows e atendimento especializado, a mensagem é clara: o verão deve ser acessível a todos, sem distinção. Um dos destaques dessa iniciativa é o Programa Praia Acessível, realizado em parceria com a Sanepar e a Secretaria do Desenvolvimento Social e Família. O projeto disponibiliza cadeiras anfíbias para que pessoas com mobilidade reduzida possam curtir o mar e a areia com segurança. Em apenas uma semana de atividades, o programa já registrou mais de 300 atendimentos, número três vezes maior que o registrado no mesmo período de 2023. Além disso, o evento também conta com espaços adaptados para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), proporcionando um ambiente tranquilo, longe de estímulos sensoriais excessivos, garantindo conforto e acessibilidade. O Verão Maior Paraná 2025 reforça a importância da inclusão nos grandes eventos, permitindo que todos possam desfrutar da estação mais esperada do ano com total acesso e liberdade.

Tá na Rota

No Tá na Rota, Juliana Giachini conduz os telespectadores por experiências que exploram as diversas formas de turismo no Paraná. Seja no cultural, gastronômico, ecoturismo, de aventura ou de negócios, o programa combina informação e entretenimento para mostrar a riqueza e a diversidade do estado. A cada episódio, uma nova descoberta e um novo destino para inspirar sua próxima viagem. O programa está disponível no canal do youtube da TV Tarobá.

Informação, história e curiosidades se misturam na página @ocentrodecuritiba no Instagram, um verdadeiro mergulho na essência da capital paranaense.

Criada pelos jornalistas Edu Aguiar e Heros Schwinden, que se definem como pedestres, moradores, trabalhadores, consumidores e fãs do Centro, a página revela histórias de comerciantes, curiosidades sobre a arquitetura e o planejamento urbano, além de dicas que até mesmo os curitibanos podem desconhecer. 

 Se você quer enxergar o coração da cidade com outros olhos, @ocentrodecuritiba é o perfil certo para seguir!